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AÇÕES DE ERODIR - retomamos em nossa programação em 2024! Fique atento.

Conta-se que as ações do tempo, dos ventos, das chuvas e das águas do mar são produtoras de erosões que transformam as paisagens. A erosão é uma parte da Natureza que pulsa e produz impermanências. "Ações de Erodir" é um projeto que acolhe essa ação de desgastar tudo que a ação humana fossilizou, impedindo que as transformações ocorram. Somos os que desejam dunas nômades, sempre em movimento; que as pedras sejam lapidadas pelas ondas do mar; que as chuvas arrebentem os asfaltos que cobrem os rios.
 
É com essa imagem da erosão que nos abraçamos, criando rodas de conversas com artistas, ambientalistas, indígenas, com os movimentos de negritude, dos trabalhadores rurais, de mulheres e das múltiplas sexualidades.
 
"Ações de Erodir" vinga, como uma planta miúda, desde agosto de 2020 e segue, sem periodicidade fixa, ao longo de 2021 e agora é re-iniciado em 2024. O link da sala está sempre on nosso INSTAGRAM e no anúncio da programação.
 
O ciclo de seminários é uma parceria entre os laboratórios de pesquisa LEEA e Imago, o curso de Cinema e Audiovisual e o PPGCom da Universidade Federal do Ceará.  Em 2024 o LEEA e o IMAGO retoma as atividades do AÇÕES DE ERODIR. Esteja atento as nossas futuras ações e seminários em 2024!

Susana de Sousa Dias é doutorada em Belas Artes (Audiovisuais), mestre em Estética e Filosofia da Arte e licenciada em Pintura. Entre seus trabalhos contam-se Natureza Morta (2005), 48 (2009), Natureza Morta | Stileben (instalação, 2010), Luz Obscura (2017) e Fordlandia Malaise (2019), seu filme mais recente, que estreou na secção Forum Expanded da Berlinale.

Os trabalhos de Susana foram exibidos em festivais de cinema e exposições de arte internacionais. Foi artista convidada do Flaherty Film Seminar, Nova Iorque (2012) e artista visitante na Universidade da California, Santa Cruz (2018). Em 2012, formou um coletivo feminino que dirigiu o Doclisboa, Festival Internacional de Cinema por duas edições consecutivas abrindo novas secções como Cinema de Urgência e Passagens (documentário e arte contemporânea). É professora no Departamento de Arte Multimédia na Faculdade das Belas Artes da Universidade de Liboa.

Emília Tavares é curadora de Fotografia e Novos Media e responsável pela coleção nesta área no Museu Nacional de Arte Contemporânea - Museu do Chiado (Lisboa). Mestre em História da Arte pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É investigadora de História da Fotografia Portuguesa, tendo publicado inúmeros estudos sobre o tema.

Comissariou diversas exposições na área da história da fotografia portuguesa e da arte contemporânea no MNAC-MC e em outras instituições. Publica regularmente estudos sobre Fotografia e Cultura Portuguesa em projetos editoriais nacionais e internacionais. É professora assistente convidada na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e na Escola das Artes da Universidade Católica do Porto.

Suene Honorato 
Nascida em Goiânia, em 1981.
Professora de Literatura Brasileira na Universidade Federal do Ceará.
Doutora em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas.
Autora de N'oré îukaî xûéne! (Editora Patuá).

Márcia Mura 

Contadora de histórias, escritora Indígena. Faz parte do coletivo Mura de Porto Velho e do instituto Madeira Vivo. Doutora em História Social pela USP. Pesquisadora do Núcleo de Estudos em História Oral - Neho/USP. Vive às margens do Rio Madeira, Rio ancestral Mura. Gosta de ouvir os mais velhos, ver os Curumim e Cunhantãi livres brincando de pião, fachear peixinhos, pular n’água. A juventude valorizando seus modos de ser Indígena. Ama fazer rodas de literatura Indígena.

Annádia Leite Brito é pesquisadora, mestre em Poéticas da Criação e do Pensamento em Artes pelo PPGARTES-ICA|UFC e doutoranda em Tecnologias da Comunicação e Estéticas no PPGCOM-ECO/UFRJ. Formada pela Escola de Realização em Audiovisual da Vila das Artes-PMF, especialista em Audiovisual em Meios Eletrônicos e graduada em Direito, ambos pela UFC. Enfatiza estudos teóricos e práticos no campo das imagens técnicas.  


Victor de Melo é nativo da comunidade do Poço da Draga, atualmente morador da Sabiaguaba em Fortaleza. Formado pela Escola de Realização em Audiovisual da Vila das Artes. É realizador audiovisual, tendo dirigido três curtas documentários: Casa da Vovó, Rua Governador Sampaio, Ponte Velha. Atua como Diretor de Fotografia em curtas, médias, longas metragens e séries de TV do audiovisual independente nacional. 

Tramar histórias: imagens, territórios e poder

Antônia Kanindé, indígena da etnia Kanindé de Aratuba-CE, é graduanda do bacharelado em museologia da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Membro do coletivo de estudantes indígenas na UFRB e do Grupo de Pesquisas Recôncavo Arqueológico. Atualmente é articuladora da Rede Indígena de Memória e Museologia Social no Brasil, tendo experiência na área de museologia, com ênfase em museologia social e inventários participativos junto a museus indígenas.

Rayanne Layssa é graduanda em Cinema na Universidade Federal de Pernambuco. Em 2018 foi assistente de curadoria no Festival Internacional de Realizadoras (FINCAR). No ano seguinte participou da curadoria da II Mostra Itinerante de Cinemas Negros Mahomede Bamba e em 2020 faz parte da equipe curatorial do Cachoeira Doc e também integra a curadoria do projeto Beiras D'água.

Bernardo Vaz trabalha desde 2008 junto a organizações populares. Nos últimos 10 anos participou de vários projetos que envolvem artes visuais, cinema e comunicação. É integrante da Cooperativa EITA e recentemente do Instituto Guaicuy. Coordena o Beiras D'água, projeto que conecta filmes feitos nas periferias do Velho Chico e seus afluentes.

A fuga pelo método: curadoria, estudos fílmicos, dissidências

Mariana Souto é professora do Curso de Audiovisual da Universidade de Brasília (FAC-UNB). Doutora em Comunicação pela UFMG. Realizou pós-doutorado na ECA-USP (bolsas Fapesp e Capes). Autora do livro Infiltrados e Invasores - uma perspectiva comparada sobre relações de classe no cinema brasileiro (EDUFBA, 2019). Foi curadora de festivais como o Janela Internacional de Cinema do Recife, Festival Internacional de Curtas de BH, Mostra Corpo e Cinema (Caixa Cultural RJ), Cine Beijoca e Cineclube Comum. É diretora de arte.

Luís Fernando Moura é curador e coordenador de programação do Janela Internacional de Cinema do Recife. Foi curador no Festival Internacional de Curtas de BH (2017-2019), no forumdoc.bh (2018), nas mostras Brasil Distópico (Caixa Cultural RJ, 2017) e L.A. Rebellion (Janela de Cinema / Instituto Moreira Salles / Cine Humberto Mauro, 2017-2019). Programa o Fenda - Festival Internacional de Artes Fílmicas (2021). Doutorando em Comunicação pela UFMG, integra o grupo de pesquisa Poéticas da Experiência e desenvolve tese em torno de estudo dissidente de filmes. Atualmente trabalha no livro Experimento Cuir: filme na América Latina e mantém Fuga, projeto de curadoria online.

"Dja Guata Porã" e outras conversas sobre curadoria

Sandra Benites Guarani Nhandewa é licenciada como professora de História e Filosofia de Ensino Fundamental e Médio pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional - UFRJ e doutoranda pela mesma instituição. Curadora-Adjunta no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP.

Clarissa Diniz é curadora, escritora e professora em Arte. Mestre em História da Arte/UERJ, doutoranda em Antropologia/UFRJ. É professora da Escola de Artes VIsuais do Parque Laje. Foi editora da Revista Tatuí e gerente de conteúdo do Museu de Arte do Rio - MAR, onde desenvolveu projetos como Dja Guata Porã - Rio de Janeiro indígena (cocuradoria com Sandra Benites, Pablo Lafuente e José Ribamar Bessa) e Rio do Samba: resistência e reinvenção (cocuradoria com Evandro Salles, Marcelo Campos e Nei Lopes). De outras curadorias em parceria, destacam-se Contrapensamento selvagem: todo mundo é, exceto quem não é e À Nordeste. Publicou diversos livros, catálogos, textos e artigos.

Imagem, raça, tempo

Keiji Kunigami é professor do Departamento de Estudos de Cinema e Mídia da Universidade da Califórnia, Irvine. Tem graduação pela UFRJ, mestrado pela UFF e doutorado pela Cornell University. Tem se dedicado a pensar as relações entre as temporalidades das imagens técnicas (fotografia e cinema), discursos eugenistas sobre racialidade (com foco no corpo amarelo) e as vanguardas, com especial interesse nas primeiras décadas do século 20.

Matheus Araújo dos Santos é professor da Universidade do Estado da Bahia. Coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão Imaginando Diferenças/CNPQ. Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro com período de investigação na New York University.

Política da ficção, ficção como política

Aline Portugal é pesquisadora, roteirista e realizadora audiovisual. Integrante da Mirada Filmes. É doutoranda em Comunicação e Cultura pela ECO-PÓS/UFRJ e mestre em Comunicação Social pela UFF. Dirigiu, roteirizou e produziu o longa-metragem Aracati e os curtas Frineia, Estudo para o vento, Tribuna de honra, Sinfonia. Foi professora de roteiro em instituições como Escola Darcy Ribeiro e Vila das Artes, e coordenadora do curso de formação livre em roteiro da Academia Internacional de Cinema. Nos últimos anos tem se dedicado a pensar o cinema brasileiro contemporâneo em sua relação com o espaço urbano, e as formas de escritura fílmica para além dos manuais.

Tremor Iê - estiveram presentes nessa conversa algumas das muitas mãos que costuraram o filme desde 2015: Lila M. Salú e Deyse Mara, as duas protagonistas e roteiristas. Taís Rocha, atriz. Polly Di, produtora. Petrus de Bairros, roteirista. Raoni Freitas, fotógrafo. Lincoln Péricles, montador. Lívia de Paiva e Elena Meirelles, ambas diretoras, roteiristas e montadoras do Tremor Iê.

em breve assista aqui!

Imagem, monstruosidade e fantasmagoria

 

Luisa Marques é cineasta, artista visual e doutoranda em artes visuais pela UFRJ. Desenvolve pesquisas sobre imagem, mídias, montagem, monstruosidade e fantasmagoria. Participou de exposições em espaços como Casa França-Brasil, Museu de Arte do Rio, Paço Imperial, A Gentil Carioca, Filmhuis Cavia (Amsterdã), Archive Kabinett (Berlim) e Tate Modern (Londres). Recentemente foi convidada pelo Instituto Moreira Salles para desenvolver um trabalho comissionado para o programa Convida.

Tadeu Capistrano é professor de Teoria da Imagem do Departamento de História da Arte da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA/UFRJ). É doutor em Literatura Comparada pela UERJ, onde realizou tese sobre cinema, tecnologia e percepção com o apoio do CNPq e da Universidade de Columbia, em Nova York, onde foi pesquisador visitante. Realizou mestrado em Comunicação, Imagem e Informação, com apoio da Capes, na UFF, onde também se bacharelou em Cinema e Audiovisual, após obter licenciatura em Letras pela UFES. Atualmente realiza pós-doutorado no CEHTA/EHESS, sob supervisão de George Didi-Huberman, com apoio do Capes-Print.

A carne e o abismo: do tempo dos vivos à vida geológica

 

Eduardo Jorge de Oliveira é professor assistente em Estudos brasileiros (Literatura, Cultura, Media) no Seminário de Romanística da Universidade de Zurique. Autor de "A invenção de uma pele: Nuno Ramos em obras" (Iluminuras, 2018), "Signo, sigilo: Mira Schendel e a escrita da vivência imediata" (Lumme Editor, 2019. Realizador dos filmes: Alegria que vem (com Maria Filomena Molder e Jean-Luc Nancy, 2018) e Uma alegria animal (com Jean-Christophe Bailly e Muriel Pic, 2020).

Rodrigo Braga é artista visual formado pela UFPE em 2002 e há duas décadas aborda as relações conflituosas entre os seres humanos e seu meio. Vive entre Arles e Paris, expõe regularmente no Brasil e no exterior e tem obras em diversos acervos públicos.

Intermitências: fantasmas, vislumbres, e simultaneidade

 

Ian Capillé é cineasta, montador, e mestrando em Arte Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Realizou 6 curtas, exibidos e premiados em festivais no Brasil e no exterior, como Semana dos Realizadores, Independent Film Awards (Los Angeles), BogoShorts (Bogotá), Cinetekton (Puebla), e muitos outros. É formado em Cinema e Audiovisual pela UFF, e cursou Teoria do Teatro na Unirio, onde também integrou por 5 anos o grupo de teatro TARJa, com o qual circulou com diversas peças. 

Josefa Pereira é performer e coreógrafa. Graduou-se em Comunicação das Artes do Corpo (PUC-SP, BR) através do programa de bolsas PROUNI, e atualmente conclui mestrado em Amsterdão no programa DAS Choreography (AHK, NL) como bolseira pela Fundação Gulbenkian. Em contexto português, dedica-se a aulas de dança junto ao Forum Dança, a novas parcerias e ao desenvolvimento e circulação de seus trabalhos "Hidebehind" (2018) e "Glimpse" (2020), parte de "Bestiário PINK" que estreará sua terceira e última peça em 2022. Entre seus trabalhos destacam-se também "Mandíbula" (2018) e "Égua" (2017) em parceria da artista Patrícia Bergantin. 

Cinema sem filme e outras histórias

 

Livia Flores é artista, pesquisadora e professora da UFRJ. Leciona no curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação e atua nos Programas de Pós-Graduação em Artes Visuais (EBA) e Artes da Cena (ECO). Desde os anos 80 participa de mostras no Brasil e no exterior. Temas de interesse são as relações entre arte, cidade, cinema e poéticas negativas.

Frederico Benevides é doutorando em Linguagens Visuais pelo PPGAV/EBA/UFRJ e Mestre em Estudos de Cinema e Audiovisual pela UFF, onde foi professor substituto entre 2015 e 2016. Teve seus trabalhos exibidos em vários festivais, como Berlinale e Oberhausen. Realizou a montagem de filmes como O Reflexo do Lago de Fernando Segtowick (Berlim, 2020), A Morte habita à noite de Eduardo Morotó (Rotterdam, 2020), Sol Alegria de Tavinho Teixeira (Rotterdam 2018), Era uma Vez Brasília de Adirley Queirós (Locarno 2017) e Tremor de Ricardo Alves Júnior, premiado com melhor montagem no Festival de Brasília.

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